Ex Prefeito de Natividade Taninho é condenado!
Ex Prefeito de Natividade Taninho é condenado!
Ex Prefeito Taninho
A Juíza
titular de Natividade, Leidejane Chieza Gomes da Silva, condenou os
ex-prefeitos de Cardoso Moreira Gegê Cantarino e de Natividade Marco Antônio
Toledo, o Taninho, e outros três réus por improbidade. Eles tiveram os direitos
políticos suspensos por quatro anos, além de terem que ressarcir, em favor do
Erário Municipal de Natividade, R$663.085,56. Eles são acusados de montarem um
esquema de licitações direcionadas. Cabe recurso.
Na
decisão, a juíza cita o Inquérito Civil nº217/10, deflagrado “a partir do
gravíssimo teor do depoimento tomado pela Promotoria de Justiça Autora da
delatora de irregularidades quanto ao agir do Chefe do Poder Executivo
Municipal de Natividade”. De acordo com o depoimento, a testemunha afirmou, em
agosto de 2010, que o então prefeito Marco Antonio da Silva Toledo, em julho de
2009, “na licitação para colheita de lixo”, teria pegado dinheiro de duas
empresas e que a que teria se sagrado vencedora possuía certidão falsa do
Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Crea), o que causou
espanto à depoente na época.
A
testemunha teria dito, também, sobre um processo de licitação ocorrido em julho
daquele ano (2009), cujo objeto fora de horas de trabalho de um trator de
esteira, mas “que na verdade o dinheiro se destinaria para a empresa MCR -
Manutenção Construção e Reforma Ltda., cujo procurador se tratava de Genivaldo
da Silva Cantarino, vulgo Gêgê, ambos réus na presente ação, com sócias
cotistas de fachada, também rés, a quem se referiu como ‘laranjas’ de Gegê,
perante o Ministério Público”.
Segundo a
decisão, pela sequência de atos elencados no inquérito, houve inobservância por
parte da administração dos procedimentos legais relativos à modalidade de
licitação de Concorrência. A empresa-ré MCR Manutenção, Construção e Reforma
utilizou-se de verba decorrente de convênio, em clara concorrência desleal e
ilegal.
No
processo, os réus negam qualquer irregularidade e dizem que houve licitação.
Além de Gegê, Taninho e a empresa, também foram condenadas Ana Lúcia Vilaça
Beiral e Aline Siqueira Dias Lima. A Folha tentou contato com os ex-prefeitos
Gegê Cantarino e Taninho Toledo, nessa quarta, mas não conseguiu.
Fonte: Jornal Folha da Manha